Parece que estamos sempre de partida
para sítio nenhum
viajamos incógnitos no silêncio
entre todos os passados
e todos os futuros
e um dia finalmente
abandonamo-nos a descansar
no cais do esquecimento
chorando um a um
como fazem os náufragos
todos os navios que nos adiaram.
My moleskine...
18 de outubro de 2004